Para ser grande, sê inteiro: nada teu exagera ou exclui.Sê todo em cada coisa. Põe quanto és no mínimo que fazes. (F.Pessoa)
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A Revolução na Arte
Paul Cézanne
Talvez em nenhuma outra época se tenha explorado tão grande diversidade de caminhos na arte e na literatura como entre 1890 e as três primeiras décadas do século XX.
Nesses quarenta anos, não só se rompeu com as regras e convenções artísticas e literárias do passado, herdadas do Renascimento, como se ensaiaram inúmeras experiências, cheias de ousadia e de originalidade. Esta procura de novas formas de expressão era, de certo modo, o reflexo do espírito de rebeldia e das profundas inquietações da época.
Paris tornou-se então a capital cultural da Europa. Ali acorriam artistas e escritores de todas as nacionalidades para estarem a par dos movimentos de vanguarda, isto é, das tendências artísticas e literárias mais avançadas.
Nesses quarenta anos, não só se rompeu com as regras e convenções artísticas e literárias do passado, herdadas do Renascimento, como se ensaiaram inúmeras experiências, cheias de ousadia e de originalidade. Esta procura de novas formas de expressão era, de certo modo, o reflexo do espírito de rebeldia e das profundas inquietações da época.
Paris tornou-se então a capital cultural da Europa. Ali acorriam artistas e escritores de todas as nacionalidades para estarem a par dos movimentos de vanguarda, isto é, das tendências artísticas e literárias mais avançadas.
Os primeiros sinais de inovação
As primeiras inovações surgiram a partir de 1880-90. Pintores como Munch, Van Gogh, Gauguin e Cézanne introduziram mudanças arrojadas, que estiveram na origem de novas correntes. Van Gogh acentua dramaticamente as formas e as cores, abrindo assim caminho ao expressionismo. Gauguin privilegia a força da cor, anunciando o violento choque que irá ser provocado pelo fauvismo. Quanto a Cézanne, geometriza as formas dos objectos, tornando-se o precursor de uma das maiores rupturas da história da pintura, o cubismo.
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As grandes rupturas
Composition VIII (1923)
A grande revolução nas artes plásticas dá-se por volta de 1907, com o aparecimento do cubismo e do abstraccionismo.
O cubismo, cujos principais representantes foram Picasso e Braque , destrói por completo a imagem natural das pessoas e dos objectos: as figuras são decompostas em planos geométricos que representam vários ângulos de visão e que se sobrepõem e confundem na superfície do quadro destruindo a tradição herdada desde o Renascimento.
O abstraccionismo, de que Kandinsky foi um dos introdutores, vai ainda mais longe. Deixa de representar figuras concretas (por isso se lhe chama também arte não-figurativa) e torna-se uma simples combinação de linhas, de formas e de cores, abstraídas da realidade. As pinturas abstractas limitam-se a sugerir, quando muito,uma emoção ou um estado de espírito.
A partir destas inovações e desta nova atitude do homem e do artista, a liberdade criativa deixou de ter limites.
O cubismo, cujos principais representantes foram Picasso e Braque , destrói por completo a imagem natural das pessoas e dos objectos: as figuras são decompostas em planos geométricos que representam vários ângulos de visão e que se sobrepõem e confundem na superfície do quadro destruindo a tradição herdada desde o Renascimento.
O abstraccionismo, de que Kandinsky foi um dos introdutores, vai ainda mais longe. Deixa de representar figuras concretas (por isso se lhe chama também arte não-figurativa) e torna-se uma simples combinação de linhas, de formas e de cores, abstraídas da realidade. As pinturas abstractas limitam-se a sugerir, quando muito,uma emoção ou um estado de espírito.
A partir destas inovações e desta nova atitude do homem e do artista, a liberdade criativa deixou de ter limites.
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